
da praia inspira-se a montanha.
daqui sinto-te como se algures num tempo distante
te tivesse desenhado as coxas.
fomos mantendo o radar activo um no outro.
desfilamos as nossas penas de pavão.
ao sair despi os calções molhados.
sacudi-me sem podor.
olhei de soslaio e reparei no teu espanto,
como se também tu conhecesses as
manhas que me desenham o corpo.
e é de novo o riso sentido
a colorir de azul as nossas nuvens inseparáveis.

2 comentários:
Manhas de um corpo alimentado pelo dela...
Beijo
as manhas dela no meu corpo.
manhas de saír sem rumo e acordar descalço.
as marcas do corpo contam a nossa história.
beijo dos nossos
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