Os corpos aguados confundem-se
Nas camadas de gente híbrida
Que percorre o traço das cinzas.
por que em cada corpo moram
demasiadas vidas em segredo,
o pintor resolveu deixa-los
em aberto. rabiscando-os num
semi-sono de papoila poeirenta.
ele, o pintor. e eles num
romper-se pelo outro adentro,
certos do parentesco de ambos
com o desencontro. razão
imprescindível na forma de se
encontrarem entre si.
palavra de saudosista do futuro. em parte trabalhada sobre quadro dos desenhos eróticos do escultor francês auguste rodin, 1840-1917.
2 comentários:
o choque do encontro dos corpos
...é bom.
:)*
tudo muito bom!!!!!!!!!!!!!
beijo.
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