mas que se use o olfacto, a visão e a musicaLidade intrínseca...

3.4.07

antes de nós,
um parque da cidade.
percorremo-lo na direcção
do(s) alto(s) ponto(s) de vigia,
e subimo-lo sorrateiros e já num
certo incêndio dos corpos.





é a sensação de ver o mundo à volta
sem ser visto. é o sol a entrar pelas
largas janelas sobre o corpo de vento,
e o chocolate a derreter nas mãos
com fome um do outro.



na inevitabilidade dos corpos enroscados
de frio, as formas desenham um outro corpo,
e o cinema vem ao imaginário…
.
.
.



.
.
.


…e é então que, despidos sobre a madeira
do chão suspenso, nos enfiamos dentro
um do outro, alheados de alguém subir pela
mesma escadaria do precipício e partilhar essa
intensidade de nos sabermos ali, a baloiçar na
contorção dos corpos que são só um corpo,
e de um fogo já antigo e refinado de TEMPO.
.
.


por vir, o verão e essa noite futurizada

4 comentários:

Diva disse...

Ultimamente, sinto o chocolate a derreter-me na boca...
É um acto de prazer egoísta, no entanto, é o mais seguro.

Lantejoula para si

as velas ardem ate ao fim disse...

As vezes gostava de ser invisivel.

bjinhos

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
passarola disse...

não é com o chocolate a derreter-se nas mãos, mas nos olhos, que leio as tuas palavras. bons enroscamentos!!

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