antes de nós,
um parque da cidade.
percorremo-lo na direcção
do(s) alto(s) ponto(s) de vigia,
e subimo-lo sorrateiros e já num
certo incêndio dos corpos.
um parque da cidade.
percorremo-lo na direcção
do(s) alto(s) ponto(s) de vigia,
e subimo-lo sorrateiros e já num
certo incêndio dos corpos.
é a sensação de ver o mundo à volta
sem ser visto. é o sol a entrar pelas
largas janelas sobre o corpo de vento,
e o chocolate a derreter nas mãos
com fome um do outro.
na inevitabilidade dos corpos enroscados
de frio, as formas desenham um outro corpo,
e o cinema vem ao imaginário…
.
.
.
.
.
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…e é então que, despidos sobre a madeira
do chão suspenso, nos enfiamos dentro
um do outro, alheados de alguém subir pela
mesma escadaria do precipício e partilhar essa
intensidade de nos sabermos ali, a baloiçar na
contorção dos corpos que são só um corpo,
e de um fogo já antigo e refinado de TEMPO.
do chão suspenso, nos enfiamos dentro
um do outro, alheados de alguém subir pela
mesma escadaria do precipício e partilhar essa
intensidade de nos sabermos ali, a baloiçar na
contorção dos corpos que são só um corpo,
e de um fogo já antigo e refinado de TEMPO.
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por vir, o verão e essa noite futurizada
4 comentários:
Ultimamente, sinto o chocolate a derreter-me na boca...
É um acto de prazer egoísta, no entanto, é o mais seguro.
Lantejoula para si
As vezes gostava de ser invisivel.
bjinhos
não é com o chocolate a derreter-se nas mãos, mas nos olhos, que leio as tuas palavras. bons enroscamentos!!
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