mas que se use o olfacto, a visão e a musicaLidade intrínseca...

12.10.07










esta é a
prova viva
do mistério
que ainda
me inflinges.
és tu no seio.
isso é por demais
evidente. e eu seiO.
mas serão precisos
mil anos para que a flôr
se abra inteiramente
para trás das costas.
sendo que aí,
T.U.D.O.

3 comentários:

Anónimo disse...

e diria que no SEIO do teu infinito dizer se espraia todo o tempo.


mil anos são sempre pouco ou demais.
como Tu sabes.


_______________

bom saber-te de novo. aqui.


e


obrigada.


muito e muito.


beijossssssssssssss.


/piano.

Anónimo disse...

"esta é a
prova viva
do mistério"


O corpo esculpido.

E vivo. Vi-o.

Nu.m outro corpo esculpido.

______________

"Flor" não tem chapéu " ^ "

O chapéu é da Lua. :)

& só na Lua.Se vê o peito cheio. até às costas.


____________________


Gosto muito desta música.

Sei.o.
______________


Beijo poeta.

Isabel disse...

O mistério é eterno.
Não há anos para desvendar o mistério, não há flores inteiramente abertas, não há tudo. Quando a flor abre inteiramente está perto da morte... o seu TUDO está já a perder-se um pouco... a última pétala a abrir logo a seguir cai...
O mesmo nesse intante em que o mistério se desvenda, naqueles segundos em que a flôr se escancarou atrás das costas ______________________________________________________________________
é alguém capaz de ver tanto, tão longe e tão fundo no instante de um tempo que se desconhece, para nesse intante desvendar o aterno mistério.

Não diria eu.

Ainda bem diria eu.

O importante é ser
O importante é que se saiba que o outro é
O importante é estar disposto a esperar mil anos para desvendar um mistério que sabemos nunca iremos desventar...

Mas estar atento
e esperar mil anos

seremos inteiramente seres à espera desse instante ao fim de mil anos

eu sou

pacientemente a assistir ao desabrochar da flor que amo e a desabrochar lentamente para ele, para mim e para a vida

infinitamente ficarei a ver as palavras a abrirem como flores

o belo das palavras que escreves é o seu mistério
Tu crias a flor
que nós vamos abrindo a ler
cada um abre até onde quer, até onde alcança...

É o belo e interno mistério das palavras

Isabel

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