hoje futurizo o corpo,
e é sem saudade que
abro os braços ao que
ainda vem mais ao fundo.
é a primavera a entrar
pelas narinas a dentro,
e o corpo a ressacar contacto,
numa ressaca quase cega
e perturbante. (como em
tantas outras primaveras!)
pelas narinas a dentro,
e o corpo a ressacar contacto,
numa ressaca quase cega
e perturbante. (como em
tantas outras primaveras!)
e da outra ponta, digo:
às vezes apetecia-me ter
o coração aberto até às costas.
15 comentários:
Que o abras então... Talvez esta Primavera seja diferente... ou talvez não! Mas temos sempre que ouvir o que dizemos a nós mesmos lá do outro lado do espelho...
Beijos
contacto...
com
tacto...
com
toque...
...
toca.
muito.
...
toca(s)!
*
Mas já não conseguimos abrir assim o coração, pois não?
Excelentes imagens conjungadas com, de certa forma, palavras de difícil entender... kiss
Tens um bigode suspeito, pá! :)=
O coração aberto até as costas para amar mais, ou para nos refugiarmos nos momentos de dúvida em seu interior já emoldurado por outra forma, hummmm....interessante...Bom o que encontrei....
Parabéns!!! Beijos!!!
muito bom
Adoro a imagem do coração aberto até às costas!!! :) Agora, tens de manter as costas direitas, com cuidado para não o deixares cair... :)
"às vezes apetecia-me ter
o coração aberto até às costas"
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um portentoso momento!
______________________
tenho de agradecer à Ana Paula esta descoberta.
___________boa semana...
e consegues faze.lo?
gostei de estar aqui...voltarei---
jocas maradas
E porque não o abres?
Gostei deste blog...
Abreo corpo à primavera, e quase ao verão. Cerra-o para conteres nele os raios solares e futurizares melhor ainda o corpo.
Abraço e obrigado pela visita.
futurizando o meu corpo
uso a última parte do teu poema (excelente)
na negativa...
ou comê.lo:
o
coração.
às vezes apetecia-me não ter coração. Assim não sentia que pegavam nele e o atiravam contra a parede... constantemente.
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